PONTA SUL: Ainda o jogo com o Feyenoord...
Exemplo de uma criança infeliz:
«O prazer é o principio e o fim de uma vida feliz.» Epicurus
Abastardando, por uma boa causa, Yeats
Espaço Liberal
Maria José Nogueira Pinto e a direita portuguesa
Parabéns aos MARRETAS
Será a Direita portuguesa capaz...
Eu percebo a consternação… Aqui ao lado a Inês, n’O Acidental, veio, juntamente com o Jacinto, escrever um texto laudatório ao Portas. É compreensível. Portas é um líder fortíssimo, com uma capacidade de trabalho excepcional e altamente mobilizador. Portas foi o responsável directo por transformar um partido com 4 deputados num partido do “arco governativo”. Portas deve ser, adivinho, uma figura muito simpática para os que lhe são próximos. É compreensível. A Inês trabalha com ele há mais de 10 anos e é sua amiga. E o texto que escreveu fica-lhe bem. É compreensível. Paulo Pinto Mascarenhas escreve agora que Paulo Portas é o líder natural da direita democrática… e isto é que, para mim, já é um bocadinho mais incompreensível… Porque é que Paulo Portas, que obteve 7,3% de votos nestas eleições e 8,8% nas anteriores é o líder natural da direita democrática portuguesa?! Será que Paulo Pinto Mascarenhas julga que a direita democrática portuguesa só vale 10% do eleitorado? Não valeria a pena pensar sobre isto? Eu pergunto novamente: Quo vadis, CDS/PP? Quo vadis, Direita?
Vergonha, vergonha... oferece-se Vergonha!!!
As mudanças da Direita
O debate O dia seguinte
Sr. Vacuidade: Pedro Silva Pereira. Alguém consegue, naquele discurso oco e programado, naquele olhar vazio, vislumbrar uma ideia que seja?! Tenham medo, tenham muito medo...
Notas soltas sobre o caminho para a Direita portuguesa
Legislativas 2005 [Resultados, #6 – O CDS/PP]
Legislativas 2005 [Resultados, #5 – O PSD]
Legislativas 2005 [Resultados, #4 – O PCP]
Legislativas 2005 [Resultados, #3 – O BLOCO DE ESQUERDA]
Legislativas 2005 [Resultados, #2 – O PS]
Legislativas 2005 [Resultados, #1 – O REGIME]
Uff… Finalmente em Lisboa. Depois de me ter perdido em Braga, em Guimarães, em Vizela e nem sequer sei mais onde, estou finalmente em Lisboa! Sou, definitivamente, “sulista, elitista e liberal”!
CDS/PP [O Futuro] Está bem, já sei… para uma considerável fatia de eleitores, militantes e dirigentes do CDS/PP “o futuro a Deus pertence”! Mas agora a sério… acreditando na não revelada, mas evidente, estratégia de Portas de tornar o CDS o primeiro partido da área do centro direita, acreditando no projecto build up em que os patamares de crescimento vão sendo assegurados consistentemente, presumindo que o partido chega aos 10% nestas eleições, que fazer a partir daqui? Pedro Magalhães adiantou a possibilidade, sobre o facto do CDS aparecer sempre subavaliado nas sondagens, de tal se poder dever a um voto encapotado e envergonhado. Para lá disso não é raro ouvir dizer-se: “Não, no CDS não… sou de direita, mas não de extrema!” ou “o CDS está muito à direita”. Depois há os liberais laicos, que gostam pouco das “confusões” da igreja com a política. Ou os de direita que não se revêem na doutrina social da igreja. Enfim… o PSD, pela sua natureza tecnocrática sempre foi capaz de conciliar no seu seio gente que veio da esquerda laica, como Durão Barroso, Pacheco Pereira ou até a Zita Seabra… e gente que veio da direita católica como Paulo Teixeira Pinto. E no mesmo governo, arregimentados em torno do mesmo projecto. Como é que o CDS/PP será capaz de lidar com a multiplicidade do espaço não socialista? E como é que se demarcará dos estereótipos? Eu tenho algumas ideias… E no CDS, terão? E quais serão?!
PONTA SUL: Um pouco mais, Sporting!
Pensar em Deus
Legislativas 2005 [O debate final]. A oposição perdeu debate. Foi mais arrogante (Sócrates e o evangelista Louçã), foi muito menos convincente (Sócrates) e foi absolutamente inconsequente (Louçã). Por seu turno Portas e Santana Lopes mostraram que, apesar de tudo o que, admissivelmente, pesava contra eles, estavam mais preparados, conheciam melhor os números, provaram a incompetência socialista, e apresentaram soluções mais razoáveis para o futuro. As casas de apostas... perdão, as sondagens vão, outra vez, sofrer alterações.
”Choque” tecnológico. O Anarca atira-se ao “choque” tecnológico com força e sem cerimónia. E está lá quase tudo o que necessitamos de saber sobre a forma que o PS encontrou de nos... lixar mais um bocadinho! Mas há uma pergunta que não me sai da cabeça… se estas abéculas não conseguem governar o país, os bens do Estado, reformar a Administração Pública, valorizar os seus efectivos e prestar serviços de qualidade aos cidadãos, como raio é que julgam ser capazes de “estimular” os privados a Inovar?!
”Crise de representação”, #4
As falsas virgens do PS, ou de como a hipocrisia ainda é o que era…«A campanha de Portas, de que resulta a recuperação do segundo deputado do CDS por Aveiro, fica marcada por violentos ataques do cabeça de lista do PS. Depois de acusar o adversário de “estrangeirado” e de ter “o mesmo discurso que Mussolini”, Carlos Candal publica o “Breve manifesto anto-Portas em português suave”, fazendo conotações sexuais específicas com a candidatura do CDS. Só José Sócrates, entre o núcleo duro de dirigentes do PS, resiste à retirada da confiança política a Candal, decidida por Guterres.» in Grande Reportagem, n.º241, 12/Fev/2005, pag. 30 [o negrito é meu]
PONTA SUL: Os números!
Choque tecnológico. Eu sei que o meu grande amigo Piotr Kropotkine, mais conhecido por Anarca Constipado gosta de se demarcar – ainda que tenuemente – do liberalismo. E que tem uma imensa relutância em se considerar um homem de “direita”. Mas – e estes são dois dos mais sérios posts que se escreveram nos últimos tempos na blogosfera -- aqui e aqui a razão foi, para ele, mais forte. O choque tecnológico está ali perfeitamente definido. É o único que pode funcionar. O do PS… bom, o do PS é o que, quem tem memória, já conhece!
O efeito anti-midas Tenho um contrato de trabalho com o instituto X. Sou requisitado para o instituto A, trabalhar na unidade de projecto G. O instituto X muda de nome; para instituto Z. O instituto A muda de nome; para instituto B. A unidade de projecto G é extinta por Despacho em Diário da República. Nada se perde, nada se ganha… mas tudo o que toco desaparece!!!
Legislativas 2005 [O melhor post da semana]
Legislativas 2005 [O voto da Esquerda] Alguém de esquerda, que acredite num modelo social-democrata, que acredite na necessidade de ter gente trabalhadora e empenhada à frente de alguns cargos, e que não se deixe intimidar por "folclores partidários" que servem unicamente o propósito de conferir sentido a um gigantesco passado, vota CDU.
A hipocrisia e a falta de respeito pelo passado e as falsas virgens do PS. Qual é o lugar que Paulo Pedroso ocupa nas listas do PS? Porquê? Porque é que não esteve ontem presente no comício em Setúbal?
"Crise de representação", #3
O "populismo" e as falsas virgens do PS. Lembram-se disto, para que Pedro Magalhães tão pertinentemente nos alertou?
Legislativas 2005 [Em quem vota Cavaco?] E Soares?! Em quem vota Soares, depois de ter tecido loas ao programa de governo do Bloco de Esquerda?(não consigo conter o sorriso quando digo "programa de governo do Bloco de Esquerda"!)
A homossexualidade e as falsas virgens do PS. Lembram-se do Candal? E das cobardes e inconsequentes declarações contra o lobby gay?
"Crise de representação", #2
Legislativas 2005 [PSD] Proto-candidatos a líderes que não avançam na hora certa; mas aguardam a sua hora. Ex-líderes que criticam ou, afinal, não criticam. Militantes que se manifestam contra. Crises de representação. Mágoas carpidas publicamente. Militantes que não avançam mas estão com outros, que avancem. Um partido partido em dois: o bom e o mau. Um partido livre. O “povo” livre. Um partido plural. Um partido que, afinal, se nos afigura canalha e velhaco! Portugal não merece mais Santana Lopes; mas o PSD que se tem manifestado contra ele, merecia um bom resultado dele.
"Crise de representação", #1
Os bloqueadores de rodas A 18 de Setembro de 2003 escrevi isto sobre os bloqueadores de rodas:
Legislativas 2005 [RTP] A insistência, entrevista após entrevista, em tratar quer a estratégia de campanha dos partidos (“quer conquistar votos a quem?”), quer as inomináveis incidências (boatos e insinuações) da mesma é alinhar por baixo, desconsiderar os portugueses e perder uma excelente oportunidade para contribuir para um debate saudável e construtivo com alguns dos actores chave do momento. Ontem, Portas quis ir mais longe. Quis explicar as suas propostas. Quis mostrar as diferenças, do ponto de vista da razão. Quis esclarecer. Mas Judite de Sousa não deixou...
Sobre os moderados e o relativismo. O Paulo Gorjão, no Bloguitica fala sobre os moderados. O Francisco cita-o, na sua Revista de blogs, sem, contudo, se perceber se concorda ou não com as afirmações, mas percebendo-se que as releva. E tem razão em faze-lo – tenham lá sido, quais tenham sido as motivações que o levaram a fazer. Uma primeira leitura do post pode levar-nos a compreender e até a concordar com o Paulo, mas... Sem sequer entrar, outra vez, no debate Esquerda-Direita, e presumindo-se que, em Portugal, quando falamos de Esquerda falamos de PCP ou, eventualmente, de BE e quando falamos de direita falamos de CDS/PP, falar de posições moderadas significa, exactamente, o quê?! Ser-se, como Freitas do Amaral, de centro?! Achar-se que tudo é relativo? Não começa a ser enquistante, para a sociedade portuguesa – e europeia, e mundial… – essa tendência de relativizar tudo? Não é com rupturas que faz o progresso? A guisa de desafio para discutir o que me parece ser um paradoxo (do relativismo tolerante vis-a-vis um fechamento ao "outro"), deixo-vos uma citação muito interessante de Allan Bloom:
Legislativas 2005 [A estratégia do PS, #2] Não avançar nomes para a execução das políticas sectoriais do programa de governo, porque o que interessa são as ideias, é o mesmo que dizer que as questões relacionadas com os Negócios Estrangeiros podem ser escritas por António Vitorino e executadas pelo António Calvário ou as questões relacionadas com o Emprego escritas pela Maria João Rodrigues e executadas pela Maria João Bastos. (pensando bem este último cenário nem me parece nada mau...)
Legislativas 2005 [A estratégia do PS, #1] Os rostos para a execução das políticas, ficámos ontem a saber ao ouvir o Sr. Pinto de Sousa (Eng. Sócrates, como usa ser conhecido), são irrelevantes. Antes das eleições o PS não se compromete avançando nomes para a execução sectorial do programa, antes das eleições o PS não se compromete avançando ideias sobre a dimensão e a orgânica do governo, antes das eleições o PS não se compromete adiantando ideias sobre quem prefere para formar governo caso não venha a ter maioria absoluta. Segundo o Sr. Pinto de Sousa o PS não compromete o seu plano A, especulando sobre um plano B. Ficámos todos a saber que o plano A é não dizer coisa nenhuma, não vá o diabo tecê-las.
Pancada de Molière Já aqui, no passado, falei da Companhia Teatral do Chiado. São fantásticos. E agora têm um blog.
PONTA SUL: Treinador de bancada Custa-me que o meu Sporting tenha um treinador que não quer ser campeão... Enfim! Ontem, aos 60 e tal minutos (e não aos 80 e tal...), teria feito as substituições e as alterações necessárias para ganhar. Teria tirado o Barbosa e o Rochemback e teria feito entrar o Mota e o João Moutinho; recuando o Sá Pinto para o vértice mais adiantado do meio-campo, em apoio ao Mota e ao Liedson. E teria ganho o jogo...