O mal
[em simultâneo com o Epicurtas v Anarquista]
Um Estado que: (i) desenvolve um programa nuclear contra todas as recomendações da comunidade internacional, (ii) defende a aniquilação do estado de Israel, (iii) alimenta relações próximas com organizações como o Hammas e o Yezbollah e (iv) demonstra um absoluto desprezo pelos outros, pelas suas convicções e pelo seu modo de vida e, em consequência disso, defende o seu extermínio é, aos olhos da minha civilização, uma profunda ameaça não só regional, mas planetária, que tem, mais uma vez aos nossos olhos, de ser parado.
É claro que podemos sempre ver as coisas de outra forma.
Podemos pegar no adufe e entoar lindas cantigas sobre a grandeza do Império Persa. Podemos ir a Porto Alegre lastimar a vida miserável da larga maioria dos iranianos e assacar a responsabilidade desse facto aos Estados Unidos. Podemos, na aula magna da reitoria da Universidade de Lisboa, fazer um comício dos tempos modernos e criticar a “sinistra” real politik norte americana; amplificando ad nauseum o que nos interessa e escamoteando tudo o resto. Podemos ligar a Avenida da Liberdade à Embaixada dos Estados Unidos com um gigantesco cordão humano de gente solidária, vestida de branco, em silêncio, num apelo à “Paz” ou, então, gritar freneticamente os maiores impropérios que nos ocorram à porta da mesma embaixada queimando bandeiras norte americanas e fotografias do George Bush.
Sobre as atrocidades da guerra, o esforço necessário para a evitar e a ignominia da mesma é evidente que estamos de acordo, mas a ser inevitável, prefiro que ela decorra no território do inimigo, do que acordar um dia pela manhã (ou, eventualmente, pura e simplesmente não acordar) com a notícia internacional mais indesejável de todas!
É claro que podemos sempre ver as coisas de outra forma.
Podemos pegar no adufe e entoar lindas cantigas sobre a grandeza do Império Persa. Podemos ir a Porto Alegre lastimar a vida miserável da larga maioria dos iranianos e assacar a responsabilidade desse facto aos Estados Unidos. Podemos, na aula magna da reitoria da Universidade de Lisboa, fazer um comício dos tempos modernos e criticar a “sinistra” real politik norte americana; amplificando ad nauseum o que nos interessa e escamoteando tudo o resto. Podemos ligar a Avenida da Liberdade à Embaixada dos Estados Unidos com um gigantesco cordão humano de gente solidária, vestida de branco, em silêncio, num apelo à “Paz” ou, então, gritar freneticamente os maiores impropérios que nos ocorram à porta da mesma embaixada queimando bandeiras norte americanas e fotografias do George Bush.
Sobre as atrocidades da guerra, o esforço necessário para a evitar e a ignominia da mesma é evidente que estamos de acordo, mas a ser inevitável, prefiro que ela decorra no território do inimigo, do que acordar um dia pela manhã (ou, eventualmente, pura e simplesmente não acordar) com a notícia internacional mais indesejável de todas!
2 Comments:
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Isto cheira a armas de destruição maciça nos dois sentidos, o literal e o iraquiano.
E a moral dos americanos depois de Hiroxima e Nagasaki e Iraque?
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