O dia da Mulher (editado)
Cheguei há pouco de um restaurante onde era o único homem. Fui almoçar com a minha mulher e notei que, à nossa volta, vários grupos de mulheres se tinham juntado para celebrar - foi o que depreendemos - o dia da mulher. Mas, infelizmente, não creio que este dia seja um dia de festa. Sê-lo-á, possivelmente, para aquelas mulheres que, sem homens a controlá-las, livremente tinham ido almoçar com as amigas e pago o almoço com o seu dinheiro, ganho no exercício de uma profissão por que lutaram. Mas este dia, mais que os outros dias da mulher dos últimos anos, é um dia de pesar. É um dia de profunda consternação. Porque alguns dos que durante anos e anos nos andaram a zurzir – a nós que não gostamos destes dias oficiais – sobre a necessidade de defender os direitos das mulheres, são alguns dos que, recentemente, nos zurziram quando defendemos a publicação dos cartoons sobre o Maomet. São os mesmos que nos vieram, de dedo espetado, falar da necessidade de compreender as diferenças e de respeitar as crenças dos outros. Logo a nós! São os mesmos que vieram, cuspindo em alguns dos pilares mais fundamentais da civilização ocidental, defender o Islão! A esses, sobretudo em nome das mulheres do Islão, dedico as fotografias em anexo. Porque, aparentemente, se terão perdido algures no politicamente correcto, e se terão esquecido do essencial. Peçam-me para respeitar as diferenças, mas não me peçam para meter no saco algumas das conquistas mais fundamentais, conseguidas ao longo de séculos, e à custa de muitas vidas, que a civilização ocidental alcançou: a liberdade de expressão e o respeito pelos direitos humanos para mencionar apenas dois. Eu sei que por cá também há violações dos direitos das mulheres. Mas por cá, bem ou mal, temos um sistema em permanente afinação, em relação ao qual podemos exprimir as opiniões que entendermos, que permite julgar e punir os autores desses abusos.
Cheguei há pouco de um restaurante onde era o único homem. Fui almoçar com a minha mulher e notei que, à nossa volta, vários grupos de mulheres se tinham juntado para celebrar - foi o que depreendemos - o dia da mulher. Mas, infelizmente, não creio que este dia seja um dia de festa. Sê-lo-á, possivelmente, para aquelas mulheres que, sem homens a controlá-las, livremente tinham ido almoçar com as amigas e pago o almoço com o seu dinheiro, ganho no exercício de uma profissão por que lutaram. Mas este dia, mais que os outros dias da mulher dos últimos anos, é um dia de pesar. É um dia de profunda consternação. Porque alguns dos que durante anos e anos nos andaram a zurzir – a nós que não gostamos destes dias oficiais – sobre a necessidade de defender os direitos das mulheres, são alguns dos que, recentemente, nos zurziram quando defendemos a publicação dos cartoons sobre o Maomet. São os mesmos que nos vieram, de dedo espetado, falar da necessidade de compreender as diferenças e de respeitar as crenças dos outros. Logo a nós! São os mesmos que vieram, cuspindo em alguns dos pilares mais fundamentais da civilização ocidental, defender o Islão! A esses, sobretudo em nome das mulheres do Islão, dedico as fotografias em anexo. Porque, aparentemente, se terão perdido algures no politicamente correcto, e se terão esquecido do essencial. Peçam-me para respeitar as diferenças, mas não me peçam para meter no saco algumas das conquistas mais fundamentais, conseguidas ao longo de séculos, e à custa de muitas vidas, que a civilização ocidental alcançou: a liberdade de expressão e o respeito pelos direitos humanos para mencionar apenas dois. Eu sei que por cá também há violações dos direitos das mulheres. Mas por cá, bem ou mal, temos um sistema em permanente afinação, em relação ao qual podemos exprimir as opiniões que entendermos, que permite julgar e punir os autores desses abusos.
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