Aviz. FJV responde ao meu sorriso sobre a blogosfera dizendo que o interpretei mal. De entre as várias coisas que diz, diz o seguinte: «O que eu defendi foi, justamente, o direito a fazerem-se citações sem censura e sem limite nos blogs — e que ninguém tinha o direito de vir impor uma moral particular nesta matéria.» Destaco o “sem censura”, o “sem limite” e o “ninguém tinha o direito de vir impor uma moral particular”. Estamos de acordo! Reconheço que interpretei mal o texto do FJV, mas a verdade é que me serviu o propósito de parodiar com o metabloguismo; permitindo-me citar, como eu pretendia; citando mal, vejo agora, como o FJV referia e, portanto, ilustrando adequadamente o texto do Aviz. Fui, em posts soltos, referindo o metabloguismo como uma tentação de regulamentar e baiar, como um instrumento para ir exercendo juízos de valor sobre a forma e o conteúdo dos blogues – atitude que me pareceu antever no Abrupto; mais até que uma tentativa de análise de “categorias” e/ou de intenções proposta por JN, no Socio[b]logue. Gosto pouco de regulamentações e normalizações e amo a liberdade. Gosto de citar quando me apetece, de parafrasear se me convém… às vezes, até, de iludir e enganar… Gosto de falar a sério, de falar a brincar, gosto de ser polido, de avacalhar, gosto de respeitar ou de provocar. Gosto de fazer o que me apetece, e não o que bem parece!
EpiCurtas
«O prazer é o principio e o fim de uma vida feliz.» Epicurus
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