segunda-feira, agosto 18, 2003

Que torpor! Assalta-me um abrupto torpor neste regresso ao real. Com descrições cinzentas, esbatidas. Como se o que é a sério fosse o albardamento à vontade de quem nos paga, para que recebamos aquilo de que necessitamos a fim de que, a prazo, possamos gozar, realmente, o imaginário que buscamos nos intervalos do que é, actualmente, a realidade. É como que uma resignação à quase indesmentível entrega da vida a uma espera pelos dias que um dia virão… Que torpor!