Vasco Pulido Valente no Espectro
Entendamo-nos, eu gosto muito de ler o Vasco Pulido Valente e são mais a vezes que concordo com ele, que as vezes que discordo. Faço, portanto, parte da maralha, supostamente sofisticada, que lê o Público, leu a Kappa e que cultiva, religiosamente, um notório azedume por um Portugal carregado de portugueses, que prova ser sempre demasiado pequeno para gente tão grande como “nós”; enfim, tiques de gente que se leva demasiado a sério. Com a chegada de VPV à blogosfera, este espaço diletante, umas vezes pedante outras vezes mendicante, tantas vezes mendicantemente pedante, fica mais ácida, mais cínica e mais polémica. E isso é bom. A letargia raramente é amiga do crescimento. É, portanto, justo dizer que nada mais será como dantes. Bem-vindo, companheiro Vasco!
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