quinta-feira, janeiro 13, 2005

Pedro Santana Lopes e a trapalhada do costume
O país (o apelo à sabedoria do país resulta sempre e é uma táctica frequentemente usada no sector...) já devia saber que de Pedro Santana Lopes só podia esperar este circo. Pedro Santana Lopes já tinha iniciado as obras do túnel do Marquês (visando facilitar o acesso de automóveis a Lisboa), para depois anunciar a intenção de cobrar portagem aos automóveis que entrassem na cidade (procurando restringir o acesso!). Pedro Santana Lopes já tinha prometido a construção de silos nos bairros antigos da cidade para resolver o problema (grave!) do estacionamento aos munícipes da cidade para a qual foi eleito, mas a "resolução" dos problemas de acesso à cidade dos munícipes dos suburbios ocupou-o mais. Pedro Santana Lopes já tinha encerrado a Rua da Madalena ao trânsito (com os prejuízos para a circulação automóvel na zona da baixa que isso causou), para mais uma exibição de renovação urbana mediática. Para cada uma destas coisas já havia espalhado pela cidade um sem número de outdoors patéticos (prática que Carmona Rodrigues resolveu continuar de forma ainda mais ordinária - nomeadamente com aquele que zomba de quem pensa de maneira diferente em relação à pertinência da construção do túnel). Pedro Santana Lopes já tinha prometido que a feira popular passaria para Monsanto e que o Casino - inicialmente anunciado para o Parque Mayer - ficaria no Cais do Sodré. Depois mudou de ideias e anunciou a feira popular para o Jardim do Tabaco, para onde, de resto, entretanto, já tinha recambiado o Casino... Depois foi para primeiro-ministro, não sem antes chorar comovido o abandono da autarquia... Depois foram as trapalhadas do e-governance, da descentralização inconsequente, da Teresa Caeiro (da defesa para a cultura...), do caso Marcelo, dos discursos para o interior do partido no exercício das funções de estado,... É o desvario! E agora as listas... O Pôncio Monteiro, a Margarida Rebello Pinto - sobejamente conhecida pelas suas posições políticas... - que lhe diz que não, o acordo com o PPM e com o MPT (pobre Ribeiro Telles...), o homem dos Açores que concorre por Portalegre (porque estava na Agricultura e, como Portalegre é um distrito rural... toma!), a senhora de Lisboa que concorre por Beja, o senhor de Ourique que, jamais sendo eleito pelos seus comprovincianos, vai pelo Porto...
Oh, meus amigos... Eu não vou votar PS... mas, com o diabo!!!! No PSD é que não vou votar concerteza!!!!