sexta-feira, janeiro 28, 2005

A mudança Não é propriamente o novo que nos assusta e desconcerta... é o hiato entre o que conhecemos e o novo que nunca mais nos é familiar que nos desarranja. É a mudança, ela própria. Mas é tudo uma questão de acomodação. A mudança é, digamos, como o fim de um abraço. Um longo abraço. A pele em contacto está quente. Dormente. Mas o corpo reclama. Clama mudança. Porém, quando mexe, quando os corpos se afastam, fica frio. Desconfortável. Até tornar a aquecer...