Eu gosto do júri do programa “Ídolos”. O Anarca, há dias, “espirrou” para cima do programa da SIC, que dá pelo nome de Ídolos. Eu gosto. Num país da treta onde tudo parece fácil, onde uma legião de jovens busca a glória e os seus 15 minutos de fama a troco das mais rasteiras figuras, onde para as universidades são convidadas as mais inefáveis criaturas, onde nas empresas se premeiam os subservientes capachos, onde por detrás de cada entrada à “leão” se segue uma saída à “sendeiro” e onde nada, realmente, se passa… Onde pela frente se amansa e por trás se enraba… A crueza das avaliações do júri dos Ídolos é Watzlawickiana… Rompe, definitivamente, a conversa mole que alimenta os espíritos da peregrina ideia de que sem esforço e sem qualidade se consegue alcançar o “lugar ao sol”. Ou será que ninguém ouviu aquelas abéculas enfeitadas a gritar com a convicção que cantavam?
EpiCurtas
«O prazer é o principio e o fim de uma vida feliz.» Epicurus
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