O Expresso (e as suas (in)utilidades)
Eu não compro, nem leio o Expresso. Deixei de o comprar quando deixei de ter lá em casa uma cachorra em fase de aprendizagem escatológica; é que aquele papel todo dava para toda a semana.
A minha cunhada, por exemplo, que é moça bem formada e que faz separação do lixo, continua a comprá-lo e definiu o seu saco como o saco para o Papelão; há papel do jornal que nem chega a sair cá para fora e, assim como assim, se não houver tempo de ler, fica logo no seu devido lugar: o lixo.
O Vasco Pulido Valente (citação via Jaquinzinhos), por seu turno, parece pensar como eu:
«Quando se escreve sobre a elite portuguesa em 2005 é prudente lembrar que ela paga para ler o Expresso e, se calhar, o lê com gosto. Esse pequeno acto, na aparência inofensivo, exprime e resume a sua inutilidade prática. Para quê falar dela?»
Vasco Pulido Valente, Público
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