sexta-feira, julho 02, 2004

Manifesto anti-Jardim
(com a devida vénia ao Mestre que, para insultar este abrunho, não se importará que abuse das suas palavras…)

Uma geração, que consente deixar-se representar por um Jardim é uma geração que nunca o foi. É um coio d'indigentes, d'indígnos e de cegos! É uma resma de charlatões e de vendidos, e só pode partir abaixo de zero!
Abaixo a geração!
Morra o Jardim, morra! Pim!
Uma geração com um Jardim à proa é uma canoa em seco! (mesmo que seja uma ilha!)
O Jardim é um cigano! (pobres ciganos, que não têm culpa!)
O Jardim é meio cigano!
O Jardim saberá gramática (ninguém diria…), saberá sintaxe (também não…), saberá medicina (não saberá, por certo…), saberá fazer ceias pra cardeais (com o dinheiro que saca ao orçamento geral do estado!), saberá tudo menos escrever e falar que é a única coisa que ele faz!
O Jardim é um habilidoso!
O Jardim veste-se mal!
O Jardim usa ceroulas de malha!
O Jardim especula e inocula os concubinos!
O Jardim é Alberto João!
Morra o Jardim, morra! Pim!
O Jardim nu é horroroso!
O Jardim cheira mal da boca!
Morra o Jardim, morra! Pim!
O Jardim é o escárnio da consciência!
Se o Jardim é português eu quero ser cubano!
O Jardim é a vergonha da política portuguesa! O Jardim é a meta da decadência mental!
E ainda há quem lhe estenda a mão!
E quem lhe lave a roupa
E quem lhe dê razão!
E quem tenha dó do Jardim!
Morra o Jardim, morra! Pim!
Portugal que com todos estes senhores conseguiu a classificação do país mais atrasado da Europa e de todo o Mundo! O país mais selvagem de todas as Áfricas! O exílio dos degredados e dos indiferentes! A África reclusa dos europeus! O entulho das desvantagens e dos sobejos! Portugal há-de abrir os olhos um dia - se é que a sua cegueira não é incurável e então gritará comigo, a meu lado, a necessidade que Portugal tem de ser qualquer coisa de asseado!
Morra o Jardim! Morra! Pim!