A questão europeia. Não sei se o Pacheco Pereira lê o EpiCurtas, mas se não lê parece que lê. E ainda bem! Ontem, a propósito de uma visita ao EpiCurtas a partir do servidor do Parlamento Europeu – que, de resto, hoje se repetiu – lamentei a ausência do debate sobre a construção europeia na blogosfera. Hoje, no Abrupto, JPP escreve Pareceres?, onde reclama a necessidade de um debate político em torno da questão da Constituição Europeia, afirmando que muito antes de ser um assunto técnico este deveria ser um assunto político. Estou absolutamente de acordo. Mais. Fala, JPP, da “necessidade” de uma Constituição Europeia e da existência, ou não, dessa mesma “necessidade”. E isso é recolocar, de forma ainda mais adequada, o debate. Discuti-lo sociologicamente. Para mim, enquanto boa parte dos universitários portugueses - e isto só para dar um exemplo de uma franja da sociedade alegadamente qualificada - recearem ou não estiverem, de todo, habilitados a exprimirem-se em inglês, com os outros todos, do resto da Europa e do mundo, bem podem aprovar as Constituições que quiserem, porque a realidade política que esta exige que lhe esteja subjacente, pura e simplesmente, não existirá.
EpiCurtas
«O prazer é o principio e o fim de uma vida feliz.» Epicurus
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