Declaração de princípios I. Sou de direita.
Numa troca de impressões, há algum tempo atrás, o Miguel Portas, face a uma alegada civilidade do meu direitismo, disse que eu podia ser de direita no Alaska, aqui é que não seria certamente. Di-lo, como diz recorrentemente o seu camarada Rosas e todos os intelectuais da nouvelle gauche, que lêem, à guisa de cartilha, o Le Monde Diplomatique, a partir de uma presunção de trauliteirismo e incivilidade da direita. Di-lo com a mesma desenvoltura e convicção que os da ancien gauche dizem que temos um governo de extrema-direita. Aqueles, contudo, dizem-no convictos da negritude malévola de uma direita tantas vezes representada por imbecis intolerantes; estes por mera incapacidade de aprendizagem, num misto de desonestidade intelectual e trauliteirismo popularucho que também serve à esquerda.
A verdade é que sou, civilizadamente, de direita! De uma direita para quem o direito à liberdade é absolutamente inalienável e o respeito pelas diferenças um pilar fundamental para ser feliz. Uma direita para quem o ostracismo, mascarado das mais diversas formas, é uma forma terrível de condenação. Uma direita que se preocupa mais com os seus próprios actos que em proceder a juízos de valor sobre os actos dos outros.
Há outras direitas… a minha é, por princípio, assim!
E sobre isto, para me posicionar, convenientemente, neste cyber-espaço (comunidade blog?!), dizer apenas: Como compreendo os infames!!!!
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